Trinta e oito toneladas de concreto começaram a ser despejadas, na tarde desta quinta-feira, ao lado de uma das cabeceiras da ponte que faz a ligação de Parobé com Taquara. A medida faz parte do trabalho que está sendo executado há duas semanas, visando à construção de um muro de contenção junto ao rio Paranhana.
A prefeita de Parobé, Gilda Kirsch, verificou o serviço, acompanhada do secretário de Obras, Jaime da Rosa. Antes disso, ao longo da semana, a edificação foi reforçada com material conhecido como rachão (cacos de pedras) e ganchos de ferro, além de uma cobertura com tela. Também já havia recebido cerca de 500 toneladas de pedras e uma base de restos de pedreiras.
A barreira se destina a conter a erosão provocada pelas águas do rio, que está mudando seu curso e corroendo as cabeceiras da ponte inaugurada em 2008.
Após a conclusão dessa etapa, prevista para esta sexta-feira, a Secretaria de Obras de Parobé continuará os trabalhos no local, construindo uma proteção junto à estrada que faz a ligação com Taquara, cujo leito também está sendo ameaçado pelo Paranhana.
Conforme a prefeita Gilda Kirsch, a intervenção da Prefeitura se fazia necessária ante o risco de o rio comprometer a estrutura da ponte. “Foi uma obra cara, pela qual lutamos muito para conseguir os recursos”, justificou.
A chefe do Executivo parobeense espera agora pela liberação de recursos referentes a dois projetos já encaminhados em Brasília, um no Ministério da Integração e o outro no das Cidades. As matérias contemplam a construção de muros do modelo gabião nas duas margens do rio próximas à ponte que liga a Taquara.
Ao mesmo tempo, pretende encaminhar projeto para solicitar a dragagem do leito do rio, que se encontra entulhado de areia, troncos de árvores e outros materiais.
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