Desde o inicio de julho, o hospital municipal São Francisco de Assis de Parobé está sob o comando de Maria Seloí Maciel da Costa, ex-diretora administrativa da Prefeitura, indicada pela prefeita Gilda Kirsch para substituir Fernando Branco.
Por sua vez, o médico Thiago José Dal Bosco, que já era funcionário do quadro clínico, assumiu, no final do mês, a direção técnica.
Segundo Seloi, sua administração será focada no trabalho em equipe, na valorização de cada profissional da instituição, na parceria com toda a rede de saúde do municipio e principalmente com a Prefeitura. Salienta que novos mecanismos será adotados a fim de proporcionar melhores resultados, como a capacitação do corpo funcional, através de cursos e treinamentos que deverão atingir todos os setores da instituição. Projeta, igualmente, a aquisição de novos equipamentos, começando pela emergência, a fim de conferir maior resolutividade ao serviço. “É a porta de entrada do nosso hospital e que continua sendo procurada por pacientes não só de Parobé, mas de toda a região”, descreve a administradora, atribuindo o fenômeno à credibilidade já adquirida pelo São Francisco de Assis.
Após tomar conhecimento da situação do hospital, os novos dirigentes já começaram a implementar algumas medidas, visando a melhorar as rotinas internas e o atendimento ao público. Uma delas foi a modificação do horário de visitas diárias, que passou a funcionar das 12h às 12h45min. Conforme o diretor técnico, a mudança leva em conta as necessidades da população trabalhadora, que precisa utilizar o período do meio-dia para acompanhar familiares ou amigos hospitalizados.
“Antes, as visitas começavam 15 minutos mais tarde e terminavam às 14 horas, mas a última hora era pouco ou nada aproveitada”, justifica.
Ficou estabelecido também que, a partir de agora, cada paciente poderá receber somente dois visitantes por vez, visando a evitar excessivas aglomerações nos quartos. Recomenda-se também não levar crianças ao hospital, o que, segundo Thiago Dal Bosco, vem ao encontro do controle de infecções, uma área na qual a nova diretoria também já está atuando firmemente através de uma comissão multidisciplinar interna.
Nesta segunda semana de agosto, a casa de saúde parobeense conta com 70 a 80 dos seus leitos ocupados, somando usuários do SUS, conveniados e particulares. O índice, conforme Seloí, permite o pleno atendimento da demanda, embora a procura oscile de acordo com as condições climáticas.
Quanto à situação financeira do estabelecimento, ela reconhece dificuldades decorrentes dos valores defasados que são recebidos pelos procedimentos do SUS e também dos atrasos de repasses. Segundo a administradora, o município está com sua parte em dia, destinando uma verba mensal de R$ 300 mil, ao mesmo tempo em que prefeita Gilda Kirsch vem atuando junto aos órgãos competentes para buscar mais recursos.
A chefe do Executivo lembra que a Prefeitura gasta mais de 25% do seu orçamento anual com saúde pública, sendo R$ 3,6 milhões repassados diretamente ao hospital, fora mais algumas despesas com profissionais e combustíveis. Gilda Kirsch também chama a atenção para a responsabilidade comunitária na manutenção da casa de saúde: “O hospital não pertence a ninguém em particular, mas é de toda a população que ajudou a construí-lo.
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