A necessidade do trabalho em rede ficou evidenciada nas reflexões da VI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parobé. “O que está por trás das estruturas não são móveis e as instalações, mas as pessoas. Se elas não se movimentam, a rede para, mesmo que tenha dinheiro e meios para trabalhar”, alertou a painelista Maria da Graça Maurer Gomes Türck para a platéia composta por representantes de diversas entidades que atuam na área.
Também participaram do evento alunos de escolas municipais e estaduais, além de menores atendidos por projetos municipais. Foi o caso do IPCA (Instituto Pro Criança e Adolescente), Asema e Liga Parobeense de Taekwondo, que realizaram apresentações na abertura dos trabalhos.
Representando o Executivo municipal, a vice-prefeita Nelsi Lázaro chamou a atenção para a responsabilidade dos pais. “Não deixem as crianças em casa ou na rua para aprender coisas que não fazer bem para elas, nem para a família. Nós, como pais, temos que cuidar dos nossos filhos, dar atenção a eles, conversar com eles e acompanhar os seus estudos”, enfatizou, defendendo a inserção dos menores em projetos municipais que desenvolvam habilidades e valores.
Em sua exposição, Maria da Graça Türck disse que a atuação em rede pressupõe algumas atitudes básicas, como a flexibilidade para escutar e aprender, a disponibilidade para compartilhar conhecimentos e experiências e a qualificação para planejar e executar. Por outro lado, segundo ele, muitos processos são eliminados pela inveja que elimina a lealdade e destrói relações, pela competição destrutiva que privilegia o individualismo exacerbado e pelo poder discricionário que subjuga os sujeitos.
Após a fala da painelista, foram eleitos dos delegados titulares e suplentes que representarão Parobé na conferência do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedica), marcada para abril de 2012.
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