Chegou a bom termo nesta segunda-feira negociação que se desenrolou durante as últimas semanas, visando à abertura de uma nova indústria em Parobé. Está confirmado empreendimento da empresa Kappesberg, que instalará uma fábrica de produtos plásticos no município. A unidade fabril ocupará o prédio da antiga filial 13 da Vulcabras/azaleia, no bairro Guarujá, que já estava fechado há alguns anos, e também um novo prédio ainda a ser construído.
O acerto se tornou possível graças à participação da Prefeitura no projeto.
A partir das negociações conduzidas pela prefeita Gilda Kirsch, ficou decidido que o município doará 19 dos 32 hectares que compõem o terreno onde se localizará a fábrica. A aquisição pelo poder público se dará na forma de devolução de IPTU à Vulcabras, referente à área física que esta ocupa na área central da cidade, no montante de R$ 100 mil anuais, em treze parcelas.
A nova indústria parobeense deverá gerar de 200 a 300 empregos diretos. Será uma unidade de fabricação de produtos plásticos, como potes e copos, entre outros itens, embora as origens da Kappesberg, cuja sede se localiza em Tupandi, estejam ligadas ao ramo moveleiro.
Nesta segunda-feira, a prefeita Gilda e o diretor-presidente da empresa investidora, Carlos Sost, estiveram reunidos com integrantes do governo do Estado, em Porto Alegre, pleiteando incentivos do Fundopem para alavancar o projeto em Parobé. A chefe do Executivo municipal aposta num projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa para simplificar o acesso ao fundo, o que, segundo ela, facilitará a manutenção de indústrias aos vales do Paranhana e Sinos.
Com a previsão de assinatura do contrato ainda para esta semana, a Kappesberg pretende iniciar sua produção em Parobé num prazo de 60 a 90 dias, segundo informou o presidente Carlos Sost. A empresa irá adquirir os 13 hectares restantes de área, além de construir um novo pavilhão de 13 mil metros quadrados, o qual se somará ao prédio de 7 mil metros quadrados já existente no local.
A prefeita Gilda Kirsch destacou os esforços que sua administração vem fazendo para dinamizar a economia de Parobé, que sofreu um duro revés neste ano com o fechamento da fábrica da Vulcabras/azaleia. A chefe do Executivo também está negociando a concessão do Fundopem para uma empresa do segmento papeleiro que tem interesse de se instalar no município.
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