Boa parte dos postos na região estão fechados desde ontem (23) à noite (Fotos: André Amaral/TCA News)
O Vale do Paranhana acordou com as bombas de combustíveis secas. Numa velocidade de tempo surpreendente, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (24), alguns dos principais postos da região já não têm mais gasolina comum, aditivada, etanol e diesel. Dos estabelecimentos centrais visitados pela reportagem em Taquara e Igrejinha, foi constatado que boa parte já teve de fechar ainda na noite de ontem (23), após filas imensas registradas desde a tarde.
Alguns postos instalaram placas ou lacraram bombas para informar a falta de combustível aos motoristas. Em outros, frentistas alertavam sobre a escassez ao sinal de movimentação de clientes, que já começaram uma peregrinação até pelos postos das cidades vizinhas. As imagens feitas nesta manhã retratam a atmosfera.
Estabelecimento na Rua Tristão Monteiro, em Taquara, está fechado desde as 22h de ontem
Bomba de diesel — tido como o grande vilão da paralisação —
seca em um estabelecimento fechado às margens da RS-115 em Taquara
seca em um estabelecimento fechado às margens da RS-115 em Taquara
Posto na Ernesto Alves, em Taquara, colocou cones para alertar a escassez aos motoristas
Em posto às margens da RS-115 em Igrejinha, a fila era para abastecimento de GNV. Os últimos litros de gasolina, etanol e diesel acabaram às 6h de hoje
Em estabelecimento no trevo de acesso a Igrejinha, na RS-115, não há mais combustível desde às 17h de ontem (23)
Neste movimentado posto da Avenida Sebastião Amoretti, em Taquara, as reservas se esgotaram ainda na noite de quarta-feira (23)
TRÂNSITO CALMO
Um reflexo natural da escassez de combustível pode ser verificado na redução do tráfego. Na tarde desta quinta (24), por volta das 15h30, o trânsito na Avenida Sebastião Amoretti — normalmente um movimentado trecho da RS-020 — estava com baixa movimentação de veículos.
A paralisação dos caminhoneiros deflagrada na última segunda-feira (21) pode trazer novos problemas de abastecimento no Paranhana, dessa vez de alimentos nos supermercados e demais estabelecimentos. Em diversas cidades do País o problema já está ocorrendo.
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