quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Seca se agrava, e autoridades de Parobé começam a agir



A prefeita de Parobé realizou reunião, na tarde desta quinta-feira, em seu gabinete, para tratar dos efeitos da seca que atinge o município, a exemplo do que ocorre na maior parte do Rio Grande do Sul. Gilda Kirsch solicitou que, já no início da próxima semana, os órgãos ligados ao setor agrícola passem a fazer levantamentos no sentido de identificar quem são os proprietários rurais mais atingidos pela escassez de chuvas verificada desde o início de novembro.


O assunto foi debatido com o titular da Pasta da Agricultura, Roberto Santana Jr., o assessor da área, José Moacir Nunes, e o vereador Idamir Antônio de Moraes (Gringo), que possui vínculos com o meio agrícola. O integrante do Legislativo relatou perdas consideráveis em algumas culturas, como o chamado milho do cedo, que, segundo ele, apresenta uma quebra de 80%. Gringo também reportou que em algumas localidades chega a 50% a frustração com a safra de melancia, o mesmo acontecendo com o feijão.


De acordo com o secretário parobeense de Agricultura, nos últimos dias aumentou consideravelmente a procura de produtores, que estão pedindo ajuda do poder público para abertura de bebedouros em suas propriedades. “Começa a faltar água para os animais, ao mesmo tempo em que as pastagens estão secando”, descreveu Roberto Santana Jr.

A prefeita Gilda Kirsch acrescentou que, se o quadro de estiagem persistir, há risco até mesmo para a merenda escolar, que se abastece em escala crescente da produção oriunda da agricultura familiar de Parobé.

“Vamos primeiro fazer um levantamento para saber a extensão dos prejuízos e depois correr atrás de recursos a fim de socorrer as famílias mais atingidas”, garantiu.

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