A Secretaria de Agricultura de Parobé e a Emater deverão iniciar na metade desta semana os levantamentos nas propriedades rurais do município para apurar as perdas decorrentes da seca. Conforme o secretário Roberto Santana Jr., em determinadas localidades já não há ocorre uma chuva significativa há 60 dias, acarretando quebra total em algumas culturas.
Nesta segunda-feira, Santana esteve em lavouras parobeenses, fazendo verificações in loco, juntamente com os técnicos em agropecuária Paulo Haack e Venícius Bortoluzzi. Eles estiveram em Fazenda Martins e Fazenda Pires, constatando que plantações de milho estão estorricadas pela falta de umidade combinada com o sol inclemente. “Não servem nem como pasto para gado”, avaliou o secretário. Segundo ele, o problema é que alguns produtores recorreram a financiamentos para a semeadura e não irão dispor de recursos para fazer uma nova tentativa, se as condições climáticas porventura vierem a melhorar.
Durante a vistoria na zona rural, também foi possível observar o comprometimento de lavouras de feijão e de pastagens destinadas à alimentação do gado. Se não chover em dois ou três dias, estará em risco o Feirão da Melancia programado para janeiro próximo, tendo em vista a insuficiência de produção local para abastecer o evento. Açudes utilizados na criação de peixes igualmente estão quase secos, obrigando produtores a fazerem despesca antecipada para evitar a perda total.
O levantamento nas propriedades atingidas pela seca dará origem a um relatório a ser encaminhado à prefeita Gilda Kirsch, visando à busca de recursos junto aos órgãos competentes a fim de socorrer as famílias atingidas.
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