domingo, 15 de abril de 2018

Técnicos tranquilizam população sobre ponte entre Taquara e Parobé

Representantes da Defesa Civil e das Secretarias de Meio Ambiente e Planejamento estiveram com geólogos, engenheiros e biólogos do município de Parobé para reavaliar a situação da ponte sobre o Rio Paranhana, na Avenida das Nações, que faz divisa com o município de Taquara. Segundo os técnicos da prefeitura não há com o que se preocupar, tendo em vista que as rachaduras que ali estão são da antiga estrutura, que não foi retirada e que não oferece riscos à comunidade nem mesmo a atual estrutura.
Conforme os técnicos, que estão elaborando um laudo técnico a ser encaminhado à Câmara de Vereadores, a separação física entre as duas partes (ponte e cabeceira) é necessária, para que a estrutura possa se movimentar sem causar danos. Esse espaço é visível na via e pode ser facilmente confundido com uma rachadura, mas na verdade, se trata de uma junta de dilatação, que é necessária para a segurança de quem passa por lá.
Ainda segundo a equipe técnica, toda ponte precisa deste tipo de abertura para acomodar a movimentação da estrutura em função das variações térmicas, evitando assim tensões indesejáveis, o que poderia ocasionar fissuras e danos nas lajes e vigas.
As avaliações no local são periódicas analisando as condições do rio, da margem, da ponte e também da mata ciliar — Temos um corpo de técnicos que estão disponíveis a tirar quaisquer dúvidas que surgirem. Pedimos a eles que elaborem um laudo, para que possamos apresentar aos vereadores, para que tenham conhecimento da situação da ponte que faz a divisa entre os municípios — comenta o secretário de Segurança e Meio Ambiente Valdenir Martins.
Projeto
um projeto visa trazer melhorias para o local, com auxílio do Ministério Público Ambiental, em São Leopoldo e junto ao Ministério da Integração Nacional, onde Parobé já possui um projeto protocolado e licenciado para desassoreamento, contenção, enrocamento e melhorias na margem do rio.
— Por ser um projeto que vai beneficiar as duas cidades ele precisa ser feito por completo, não podemos fazer parte do projeto. Ele já está aprovado, autorizado e licenciado, na Secretaria de Meio Ambiente do Estado e na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), contudo faltam recursos para que possamos dar seguimento a este projeto. Não mediremos esforços para que esse projeto saia do papel, uma vez que ele está pronto — destaca Martins. O projeto citado foi iniciado em 09 de fevereiro de 2017 e pode ser consultado junto ao Ministério da Integração Nacional.

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