Os enfermos de Parobé que necessitam de curativos periódicos e não têm condições de se deslocar aos serviços de saúde contam com um serviço de amparo em domicílio. A Secretaria Municipal da Saúde mantém uma estrutura de profissionais que se deslocam até a casa dos pacientes para fazer o atendimento, que é prestado mediante agendamento prévio.
A equipe é composta por técnicos de enfermagem e um motorista, seguindo uma escala de trabalho extensiva aos finais de semana e feriados. Nesta semana, nove pessoas estão relacionadas no roteiro de visitas domicilares, que tanto podem ser feitas diariamente, quanto uma ou mais vezes por semana, dependendo de cada caso.
Conforme explica a enfermeira-chefe do plantão médico e do posto Prá Mamãe, Ane Caroline Kirsch, as situações mais comuns são as que envolvem traumatologias e pós-operatórios, mas também há casos de portadores de úlceras varicosas e outras enfermidades que demandam curativos. De comum, entre todos os pacientes, o fato de estarem acamados e terem grande dificuldade ou mesmo impossibilidade para sair de casa a fim de buscar o atendimento, seja por limitação física, seja por residência em local de difícil acesso. Nos casos necessários, os profissionais também aplicam injeções, medicamentos e soro.
Da mesma forma, é feita a reposição de cilindros de oxigênio para pessoas que sofrem de problemas bronco-pulmonares.
Da mesma forma, é feita a reposição de cilindros de oxigênio para pessoas que sofrem de problemas bronco-pulmonares.
A enfermeira-chefe explica que a atenção aos pacientes se prolonga pelo tempo que for preciso, até receberem alta. “Temos o caso de um portador de câncer que está sendo atendido rotineiramente desde 2010”, exemplifica, acrescentando que na área interiorana o serviço é prestado pelos postos das localidades de Santa Cristina e Morro da Pedra.
A secretária municipal da Saúde, Andréa Eismann, pondera que a estratégia empregada representa humanização, ao mesmo tempo em que proporciona qualificação e efetividade ao atendimento. “Muitas vezes, por não terem como se deslocar, as pessoas deixavam de fazer o tratamento prescrito e isso acabava agravando a patologia ou gerando outras, que podiam demandar até mesmo a remoção em caráter de urgência”, comenta. Andréa frisa, porém, que a prestação dos curativos domiciliares requer autorização solicitada por profissional médico, atestando a necessidade do serviço.
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