segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Debate sobre Consciência Negra abordou racismo e violência contra a mulher

O dia da Consciência Negra foi marcado com um seminário nas Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), na noite de 20 de novembro.
Com a finalidade de debater sobre a temática, acadêmicos e comunidade reuniram-se no auditório do prédio Administrativo para conferir as palestras dos convidados especiais: Claudia Rosa (estilista), Jesser Zuchelli (modelo) e Patrícia Carneiro (influenciadora de empreendedorismo feminino).
A realização foi dos cursos de Administração, Gestão Comercial, História e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Faccat e a organização dos professores Claudecir Barbosa e Patrícia Kebach.
RACISMO
Durante a solenidade de abertura do Seminário Consciência Negra – Equidade, Empreendedorismo e Protagonismo Negro na Moda, o professor doutor e historiador Daniel Luciano Gevehr, da Faccat, ressaltou que em pleno século XXI ainda existe forte racismo por parte de muitos brasileiros.
— Este debate é importante porque vivemos num País que tem um mito da democracia racial, mas que, infelizmente, vive numa ditadura racista. No Brasil vive-se em luta constante. Porém, felizmente há grupos cada vez maiores preocupados nas questões de visibilidade de empoderamento de homens e de mulheres, de desconfigurações de raças, de identidade — avalia o historiador.
Já o prefeito taquarense Tito Livio Jaeger Filho comenta que o Seminário de Consciência Negra abriu os debates de uma série de atividades que o município preparou.
— Este é o pontapé inicial de 16 dias de ativismo com a temática violência contra as mulheres e também a pauta sobre consciência negra. Somos um grupo de seres humanos, mas infelizmente há pessoas que se acham mais importantes do que as outras. Temos que passar o Brasil a limpo no que se refere a essas questões, somos todos iguais — argumenta.
SOFRIMENTO DA MULHER NEGRA
Mônica Facio, mestranda da Faccat e vereadora do município de Taquara, explica que mulher negra é a que mais sofre com a intolerância, com o preconceito, com violação dos direitos do Brasil.
— A mulher negra sofre duplo preconceito. Sofre pela questão étnico-racial e sofre pela questão de gênero também — revela.

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