“Alecrim, alecrim dourado/Que nasceu no campo/Sem ser semeado…”
Há muito o que aprender sobre o Rio Grande do Sul nas cantigas. E para celebrar algo já quase esquecido no imaginário infantil, o CTG O Fogão Gaúcho, em meio às comemorações de seu aniversário de 70 anos, realizou nesta quarta-feira (15), na sede social, a 12ª edição do Festival de Cantigas de Roda.
— A ideia do festival é a de mostrar para as crianças, independente do tradicionalismo, como era o lúdico de antigamente. Hoje em dia elas brincam mais virtualmente, deixando quase esquecidas as cantigas de roda e lendas. O evento serve justamente para retomar algo que está se perdendo — explica o patrão do CTG, Auro Sander.
Para os educadores das escolas participantes, de acordo com o capataz cultural Júlio Bartzen de Araújo, as cantigas de roda fortalecem elos afetivos e culturais, sendo importantíssimas no desenvolvimento de cada criança.
— Muitas das crianças participantes sequer conheciam um CTG, e se depararam aqui com um novo mundo. Além das cantigas, que foram apresentadas e ensaiadas com o auxílio de suas professoras, os pequenos tiveram também a oportunidade ter contato com brinquedos antigos, como o bilboquê. O resultado nos surpreendeu bastante e as coreografias foram muito bem apresentadas — relata Araújo.
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