Em uma ação conjunta, as Secretarias de Saúde e Meio Ambiente vêm trabalhando juntas para conscientizar a população sobre os perigos do mosquito Aedes aegypti. Segundo a Vigilância Sanitária, o principal problema enfrentado é a resistência das pessoas quanto à orientação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
De acordo com a biológa do município, Circe Kayser, as pessoas não acreditam que esse mosquito pode causar uma doença perigosa à saúde.
— Ou, ainda, pensam não tem dengue aqui em Parobé. Então não tem perigo — contextualiza.
Os agentes estão diariamente nos domicílios em Parobé, verificando os pátios e orientando as pessoas a eliminarem focos de água parada. Além disso, há dois ACS de endemias que fazem o Levantamento de Índice e Tratamento (LI+T), que consiste em ir às casas fazendo o mesmo trabalho dos ACS, porém, em bairros que não possuem coberturas pelas UBSs.
Os agentes de endemias, também fazem o chamado tratamento químico, aplicando inseticidas, larvicidas e verificam os Pontos Estratégicos (PE), em 26 logradouros específicos, colocados em cemitérios, floriculturas, borracharias e madeireiras.
ZERO CASOS EM 2017
Em 2017 não foram registrados casos de dengue no município, mas o cuidado deve ser rotineiro para evitar o aparecimento de casos. Os bairros com maior presença do mosquito Aedes aegypti são: Alexandria, Integração e Funil. Nesses locais o combate é feito praticamente todos os dias. As recomendações de não deixar água parada em potes, tampas, bacias, pneus, garrafas e outros materiais que possam acumular água, são repassadas massivamente pelos agentes. Mas, mesmo assim são encontradas larvas em alguns domicílios.
FISCALIZAÇÃO
A parceria com a Secretaria do Meio Ambiente é, para auxiliar no monitoramento e fiscalização, através de ações como o projeto de destinação correta de pneus, fiscalização da água parada em terrenos, descarte irregular de materiais que possam acumular água e torna-se foco do mosquito.
Quando são identificas essas infrações, os infratores estão sujeitos a penalizações previstas no Código de Postura do Município, conforme a Lei Municipal n° 581/91, em especial o artigo n° 35 sobre águas paradas.
Consiste no papel do Meio Ambiente fazer a fiscalização e o monitoramento e notificar o infrator para que a situação seja regularizada, caso contrário haverá a aplicação de multa. Para o secretário do Meio Ambiente, Valdenir Martins, o trabalho em conjunto entre as secretarias é uma forma de dinamizar as ações.
— Essas ações em parceria contribuem para um melhor atendimento às demandas da população — conta.
Já para o prefeito Moacir Jagucheski, o trabalho em conjunto das secretarias mostra a preocupação com a população.
— A união de esforços fará com quem possamos diminuir os focos do mosquito, temos que seguir com esse intenso combate — destaca.
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