A prefeita de Parobé, Gilda Maria Kirsch (PTB), falou em nome da área calçadista durante reunião que tratou das dificuldades que vêm sendo enfrentadas por diferentes setores da economia gaúcha, na tarde desta quinta-feira, em Brasília. Ela se reportou à recente desativação da fábrica da Vulcabras/Azaleia em sua cidade, que custou o desemprego de 800 trabalhadores e provocou redução de 22% na arrecadação de ICMS da Prefeitura, além de reflexos nas áreas da educação, saúde e assistência social.
A reunião ocorreu no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e contou com a participação do titular interino da Pasta, o gaúcho Alessandro Teixeira, e da secretária-executiva, Tatiana Lacerda Prazeres. Vários integrantes da bancada gaúcha no Congresso Nacional também marcaram presença no encontro, que foi organizado pelo deputado Jerônimo Goergen (PP) e coordenado por Paulo Pimenta (PT).
Também participaram os senadores Ana Amélia Lemos, do PP gaúcho, e o mato- grossense Waldemir Moka (PMDB). O prefeito de Taquara, Délcio Hugentobler (PDT); o presidente da Câmara de Vereadores de Parobé, Altair Machado, o Ika (PTB), o deputado estadual Mano Changes (PP) e representantes da Abicalçados também compareceram.
Também participaram os senadores Ana Amélia Lemos, do PP gaúcho, e o mato- grossense Waldemir Moka (PMDB). O prefeito de Taquara, Délcio Hugentobler (PDT); o presidente da Câmara de Vereadores de Parobé, Altair Machado, o Ika (PTB), o deputado estadual Mano Changes (PP) e representantes da Abicalçados também compareceram.
Além da questão calçadista, a reunião tratou das crises que afetam outros cinco setores da economia gaúcha: moveleiro, orizícola, vinícola, tritícola e o de máquinas agrícolas. Nos pronunciamentos, houve várias cobranças ao MDIC sobre medidas que precisam tomadas para proteger os produtos do Rio Grande do Sul , como fez a prefeita Gilda Kirsch.
Ela pediu uma reforma tributária urgente para acabar com “a guerra fiscal que fazemos entre nós mesmos”, referindo-se à competição travada entre diferentes unidades da federação para atrair empresas. Ela lembrou que, além do ocorrido na semana passada com a Azaleia em Parobé, outras fábricas também estão fechando as portas no Estado. “O calçado pede socorro”, enfatizou.
Ela pediu uma reforma tributária urgente para acabar com “a guerra fiscal que fazemos entre nós mesmos”, referindo-se à competição travada entre diferentes unidades da federação para atrair empresas. Ela lembrou que, além do ocorrido na semana passada com a Azaleia em Parobé, outras fábricas também estão fechando as portas no Estado. “O calçado pede socorro”, enfatizou.
O ministro Alessandro Teixeira reconheceu que a indústria sapateira foi, historicamente, uma das maiores empregadoras de mão de obra no Brasil e que suas crises sempre acarretam perda de vagas de trabalho e de renda. Ele ainda citou algumas medidas que estão sendo tomadas pelo governo federal para proteger o setor, como as medidas antiduping contra o calçado chinês.
Ao final do encontro, ficou decidido que, nos próximos dias, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior terá encontros com lideranças de cada um dos setores participantes da reunião para estudar as medidas a serem tomadas.
Junto com o deputado Jerônimo Goergen e o presidente da Câmara de Vereadores, a prefeita Gilda entregou a ministro interino do MDIC a Carta de Parobé, documento que foi elaborado no final da semana passada por lideranças municipais e regionais, contendo reivindicações do setor calçadista aos governos federal e estadual.
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