A Vulcabras/Azaleia vai demitir 600 pessoas em Parobé, no Vale do Paranhana. Cerca de 80 funcionários já teriam sido dispensados ontem. As demissões devem continuar hoje. A partir de agosto, a fábrica de calçados deverá produzir em apenas um turno. Atualmente, são dois.
Antes das demissões, a empresa tinha um quadro de aproximadamente 3 mil empregados. Esta é a segunda dispensa de empregados neste ano. No primeiro semestre, 299 postos de trabalho já haviam sido cortados. O motivo das demissões seriam as importações de calçados, principalmente chineses, que provocaram a redução da comercialização dos produtos brasileiros. Segundo o presidente da Vulcabras/Azaleia, Milton Cardoso, as importações no país cresceram 45% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o ano passado.
– Tivemos de fazer ajustes na fábrica de Parobé. Nossa capacidade de produção está acima do que conseguimos vender no mercado. As importações de calçados estão crescendo em ritmo alucinante. É triste, mas tivemos de fazer isso – justifica Cardoso.
A empresa já vinha adotando desde o início do ano medidas para reduzir custos. Em todos os meses, um terço dos funcionários esteve em férias. Conforme Cardoso, no ano passado, a fábrica de Parobé produzia 5 mil pares por dia. Neste ano, a produção diária caiu para 2 mil. Devem permanecer no setor de produção cerca de 2,3 mil funcionários.
No país e na Argentina, a empresa possui 31,5 mil empregados. São 16 fábricas na Bahia, quatro em Sergipe, uma no Ceará e uma na província de Buenos Aires. Em contrapartida aos cortes em Parobé, Cardoso afirmou que a unidade da cidade gaúcha se transformou num centro de desenvolvimento de produtos e tecnologias da Azaleia, o que resultou no aumento de pessoal em 50% nesta área. Hoje 620 funcionários atuam nesse setor.
– Estamos chocados, porque acompanhamos no final de semana notícias de que a empresa foi a que mais vendeu na Francal (feira de calçados que ocorreu em São Paulo)– disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Calçado do município, João Pires.
A Azaleia é a maior empresa da cidade de 48.713 habitantes. E também a maior empregadora, conforme a prefeita Gilda Kirsch (PTB), que ficou surpresa com a decisão da empresa.
– Não ouvi falar nada sobre isso. Durante a Francal ficamos com a impressão de que eles iriam colocar mais gente na fábrica – disse Gilda.
ZERO HORA
Antes das demissões, a empresa tinha um quadro de aproximadamente 3 mil empregados. Esta é a segunda dispensa de empregados neste ano. No primeiro semestre, 299 postos de trabalho já haviam sido cortados. O motivo das demissões seriam as importações de calçados, principalmente chineses, que provocaram a redução da comercialização dos produtos brasileiros. Segundo o presidente da Vulcabras/Azaleia, Milton Cardoso, as importações no país cresceram 45% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o ano passado.
– Tivemos de fazer ajustes na fábrica de Parobé. Nossa capacidade de produção está acima do que conseguimos vender no mercado. As importações de calçados estão crescendo em ritmo alucinante. É triste, mas tivemos de fazer isso – justifica Cardoso.
A empresa já vinha adotando desde o início do ano medidas para reduzir custos. Em todos os meses, um terço dos funcionários esteve em férias. Conforme Cardoso, no ano passado, a fábrica de Parobé produzia 5 mil pares por dia. Neste ano, a produção diária caiu para 2 mil. Devem permanecer no setor de produção cerca de 2,3 mil funcionários.
No país e na Argentina, a empresa possui 31,5 mil empregados. São 16 fábricas na Bahia, quatro em Sergipe, uma no Ceará e uma na província de Buenos Aires. Em contrapartida aos cortes em Parobé, Cardoso afirmou que a unidade da cidade gaúcha se transformou num centro de desenvolvimento de produtos e tecnologias da Azaleia, o que resultou no aumento de pessoal em 50% nesta área. Hoje 620 funcionários atuam nesse setor.
– Estamos chocados, porque acompanhamos no final de semana notícias de que a empresa foi a que mais vendeu na Francal (feira de calçados que ocorreu em São Paulo)– disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Calçado do município, João Pires.
A Azaleia é a maior empresa da cidade de 48.713 habitantes. E também a maior empregadora, conforme a prefeita Gilda Kirsch (PTB), que ficou surpresa com a decisão da empresa.
– Não ouvi falar nada sobre isso. Durante a Francal ficamos com a impressão de que eles iriam colocar mais gente na fábrica – disse Gilda.
ZERO HORA
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