quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Sindicato dos Sapateiros alega enfrentar impasses para acordo coletivo

Após quatro rodadas de negociação sem que houvesse acordo, o Sindicato dos Sapateiros de Parobé se reunirá e mais uma vez nesta semana com os empregadores da indústria calçadista.
Neste ano, a entidade que representa a categoria pede o reajuste de 3,61%, conforme a inflação, além do aumento real de 5%. De acordo com o sindicato, também estão em jogo, cláusulas importantes da convenção coletiva, como por exemplo, o intervalo de almoço.
— Como agora vale o acordado sob o legislado, o empregador tem mais força na hora de negociar. Como representantes do trabalhador, que enfrenta dificuldades diárias em seus postos de trabalho, nós estamos tentando manter estas cláusulas sociais e garantir que outras sejam inclusas — explica o secretário da entidade, Sandro Fagundes.
Para o presidente da diretoria, João Pires, este é o ponto em que a participação e mobilização do trabalhador torna-se imprescindível.
— A categoria precisa estar fortalecida. Nós perdemos muito com a aprovação da reforma trabalhista, e a convenção coletiva tornou-se ainda mais importante. Precisamos que todos acompanhem nosso trabalho e se mobilizem em seus postos de trabalho — afirma.
Além disso, Pires salienta que a entidade poderá solicitar mediação do Ministério do Trabalho em uma próxima reunião.
— Esperamos avançar nesta semana, mas estamos sim estudando a possibilidade de auxílio de representantes do ministério do trabalho, pois queremos uma definição justa para ambos os lados — finaliza.
O encontro entre as entidades acontece neste sexta-feira (28), a partir das 13h.

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