Em Parobé (RS), capacitações oferecidas aos beneficiários do Bolsa Família que buscam oportunidade de trabalho são custeadas com recursos enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Somente neste ano já foram oferecidas 71 capacitações na Casa do Artesão de Parobé
A beneficiária do Programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maria Rejane da Silva trabalhou durante muitos anos em indústrias de calçados em Parobé (RS). Quando ficou desempregada, a mulher de 54 anos adoeceu.
Além de hipertensa e diabética, ela passou a sofrer de depressão. Temia não conseguir mais vaga no disputado mercado de trabalho.
Enfrentou inúmeros momentos de dificuldades. Mas a esperança de obter renda para o custeio das despesas do lar surgiu com uma novidade: Maria Rejane foi informada, pela Secretaria de Assistência Social do Município, de que havia vagas disponíveis em cursos de capacitação.
Já no final de 2008, ela concluiu o curso de pintura em tecidos. Muito empolgada, matriculou-se novamente nas aulas de corte e costura. Agora, está aprendendo a fazer crochê. O bom relacionamento entre professoras e alunas fez com que a beneficiária se sentisse mais feliz e superasse a depressão. “Estou curada da depressão. Fiz amizades e aprendi muito nos cursos. A minha médica disse que foi uma verdadeira terapia. Hoje sou uma outra pessoa”, comemora.
As capacitações são ministradas, aos beneficiários do Bolsa Família, na Casa do Artesão de Parobé. Somente neste ano, foram oferecidos 71 treinamentos, entre eles: crochê, fuxico, textura em quadros, técnicas em MDF (tipo de madeira), pintura em tecidos, produção de bonecos, técnica em biscuit ecorte e costura. Segundo a secretária de Assistência Social de Parobé, Angela Rambo, os treinamentos são custeados com os recursos provenientes do Índice de Gestão Descentralizada (IGD), enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Social. “Os alunos recebem um kit de materiais correspondente ao curso. Esses materiais são pagos com os recursos do IGD”, explica.
Nereide Dornelles, coordenadora da Casa do Artesão, as beneficiárias do Bolsa Familia Marli Malacarne e Rejane Silva e o diretor da Assistência Social, Luis Carlos da Silva
IGD - O Índice de Gestão Descentralizada (IGD) foi criado em 2006 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e serve como apoio aos Municípios nas atividades de gerenciamento do Bolsa Família e do Cadastro Único. O índice varia de 0 a 1 e indica a qualidade da gestão do Programa feita pelas localidades brasileiras. Para obter um bom índice, os gestores municipais devem manter atualizado o Cadastro Único e também informar os dados sobre as condicionalidades de saúde e educação. De acordo com o desempenho, são transferidos, mensalmente, recursos financeiros para as unidades federativas.
Integração – Os cursos na Casa do Artesão de Parobé propiciam aos alunos a interação e a oportunidade de troca de conhecimentos.”Passamos a mensagem de que todos possuem conhecimentos e podem compartilhá-los. Na verdade, todos nós aprendemos juntos”, argumenta Nereide Dornelles, coordenadora da unidade. Ela sempre orienta as alunas sobre a necessidade de valorizar o trabalho artesanal e fazer dele uma fonte de renda. “Elas fazem exposições no centro da cidade e comercializam o que produzem”, diz.
Ao comercializar seus produtos, a beneficiária Maria Rejane e suas colegas de curso se sentem valorizadas e acreditam que estão não apenas tecendo artesanatos, mas o futuro. “Com o meu trabalho, quero ter uma vida melhor”, sonha.
Somente neste ano já foram oferecidas 71 capacitações na Casa do Artesão de Parobé
A beneficiária do Programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maria Rejane da Silva trabalhou durante muitos anos em indústrias de calçados em Parobé (RS). Quando ficou desempregada, a mulher de 54 anos adoeceu.
Além de hipertensa e diabética, ela passou a sofrer de depressão. Temia não conseguir mais vaga no disputado mercado de trabalho.
Enfrentou inúmeros momentos de dificuldades. Mas a esperança de obter renda para o custeio das despesas do lar surgiu com uma novidade: Maria Rejane foi informada, pela Secretaria de Assistência Social do Município, de que havia vagas disponíveis em cursos de capacitação.
Já no final de 2008, ela concluiu o curso de pintura em tecidos. Muito empolgada, matriculou-se novamente nas aulas de corte e costura. Agora, está aprendendo a fazer crochê. O bom relacionamento entre professoras e alunas fez com que a beneficiária se sentisse mais feliz e superasse a depressão. “Estou curada da depressão. Fiz amizades e aprendi muito nos cursos. A minha médica disse que foi uma verdadeira terapia. Hoje sou uma outra pessoa”, comemora.
As capacitações são ministradas, aos beneficiários do Bolsa Família, na Casa do Artesão de Parobé. Somente neste ano, foram oferecidos 71 treinamentos, entre eles: crochê, fuxico, textura em quadros, técnicas em MDF (tipo de madeira), pintura em tecidos, produção de bonecos, técnica em biscuit ecorte e costura. Segundo a secretária de Assistência Social de Parobé, Angela Rambo, os treinamentos são custeados com os recursos provenientes do Índice de Gestão Descentralizada (IGD), enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Social. “Os alunos recebem um kit de materiais correspondente ao curso. Esses materiais são pagos com os recursos do IGD”, explica.
Nereide Dornelles, coordenadora da Casa do Artesão, as beneficiárias do Bolsa Familia Marli Malacarne e Rejane Silva e o diretor da Assistência Social, Luis Carlos da Silva
IGD - O Índice de Gestão Descentralizada (IGD) foi criado em 2006 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e serve como apoio aos Municípios nas atividades de gerenciamento do Bolsa Família e do Cadastro Único. O índice varia de 0 a 1 e indica a qualidade da gestão do Programa feita pelas localidades brasileiras. Para obter um bom índice, os gestores municipais devem manter atualizado o Cadastro Único e também informar os dados sobre as condicionalidades de saúde e educação. De acordo com o desempenho, são transferidos, mensalmente, recursos financeiros para as unidades federativas.
Integração – Os cursos na Casa do Artesão de Parobé propiciam aos alunos a interação e a oportunidade de troca de conhecimentos.”Passamos a mensagem de que todos possuem conhecimentos e podem compartilhá-los. Na verdade, todos nós aprendemos juntos”, argumenta Nereide Dornelles, coordenadora da unidade. Ela sempre orienta as alunas sobre a necessidade de valorizar o trabalho artesanal e fazer dele uma fonte de renda. “Elas fazem exposições no centro da cidade e comercializam o que produzem”, diz.
Ao comercializar seus produtos, a beneficiária Maria Rejane e suas colegas de curso se sentem valorizadas e acreditam que estão não apenas tecendo artesanatos, mas o futuro. “Com o meu trabalho, quero ter uma vida melhor”, sonha.
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