Com o auditório da Secretaria Municipal de Educação praticamente lotado pelo público feminino, ocorreu na tarde desta segunda-feira a I Conferência de Políticas para as Mulheres de Parobé. O evento reuniu representantes da Prefeitura, Câmara de Vereadores, clubes de serviços, Pastoral da Criança, Conselho Tutelar, grupos de bairros, Casa do Artesão e de outras organizações do município.
Na abertura, a titular da Assistência Social, Ângela Pandolfo Rambo, sublinhou que, a partir da atual administração municipal, as mulheres passaram a ter agenda na prioridade de atendimentos, mas que ainda há vários avanços a serem obtidos. Já a vice-prefeita Nelsi Lázaro destacou a posição de vanguarda de Parobé na ocupação de espaços femininos, citando o fato de o Executivo ser encabeçado por duas mulheres e incluir várias delas no comando de secretarias municipais.
A prefeita Gilda Kirsch seguiu a linha de raciocínio, mencionando também algumas conquistas importantes, entre as quais o credenciamento do Hospital São Francisco de Assis ao SUS, a ampliação considerável de vagas na Educação Infantil e a construção de mais de 1.200 unidades habitacionais, todas ações focadas na melhoria da condição de vida das mulheres parobeenses.
Após a aprovação do regimento da conferência e de uma apresentação artística protagonizada por Júlia Tavares, houve um rápido pronunciamento da secretária estadual da área, Márcia Santana. Ela falou sobre a violência emocional imposta às mulheres que trabalham fora de casa, na medida em que muitas vezes são culpadas injustamente quando um filho enfrenta problemas com drogas ou não apresenta um bom rendimento escolar.
Na seqüencia, palestrou Aline Bianca Schunck, representante do Posto da Mulher na Delegacia de Polícia de Parobé. Ela destacou o fato de se tratar da primeira e única estrutura do gênero em funcionamento na região, mantida graças ao apoio da comunidade local. Também citou alguns números relativos ao atendimento prestado neste ano, dando conta do registro de 200 casos por violência e abusos, porém menos da metade costuma seguir em frente, geralmente por desistência das próprias vítimas.
No restante da tarde, a programação da conferência foi ocupada com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelas secretarias de Saúde e Assistência Social em prol do público feminino, além da formulação de propostas para a 4ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, que se realizará de 21 a 23 de outubro, em Porto Alegre.
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