quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Herança de quase R$11,5 milhões em dívidas

Após terminar pela primeira vez da história de Parobé com as contas em dia, atual governo terá que frear os investimentos para pagar dívidas das administrações passadas .
A câmara de vereadores de Parobé estava lotada. No plenário os vereadores ansiosos para saber o que levara o secretário municipal de Gestão e Controle de Parobé, Claudio Barros, até o local. Todos instalados, o pronunciamento “Somando todas as dívidas deixadas pelas gestões anteriores, a prefeitura devia quase R$11,5 milhões, dos quais já conseguimos abaixar para aproximadamente R$8,5 milhões”. Anuncio que deixou o público e os vereadores perplexos, com as irregularidades acumuladas pelos governos anteriores e com a possibilidade de frear o crescimento da cidade.
O secretário explicou que aguardou o início da segunda gestão da administração da prefeita Gilda Kirsch para divulgar o tamanho do rombo no financiamento da prefeitura, pois precisava que todos os processos tivessem sido apurados, transitados e julgados, para não haver dúvida em relação ao montante devido e providenciar as soluções. “Vamos tentar negociar, mas já começamos a providenciar os financiamentos das dívidas e fazer a quitações. Infelizmente quem vai pagar são os parobeenses”. Disse o secretário Claudio Barros.
As dívidas que deixaram todos preocupados são sobre a iluminação da cidade, que chegou ao valor de R$1.800.000,00, que já era de conhecimento dos vereadores. Impostos que não foram repassados para governo Federal, referente o INSS e PASEP, que juntos somam R$8.800.000,00 e também uma dívida de R$300.000,00 referente ao terreno onde hoje esta localizado o ginásio municipal e as secretárias de Meio Ambiente, Agricultura e Assistência Social.
Existe ainda uma dívida trabalhista que chega a R$363 mil, esta gerada por um antigo funcionário, concursado da prefeitura, que foi exonerado por incapacidade no exercício do cargo e acabou voltando como secretário na mesma gestão. Somando todas as pendências o valor herdado de outras administrações chega R$11.263.000,00
Claudio Barros terminou sua explanação avisando que algumas áreas sofrerão cortes nos orçamentos e lamenta que herança negativa atrapalhe os planejamentos, já que a prefeitura pela primeira vez na história da cidade terminou uma gestão com as contas em dia. “é uma pena que a lei de responsabilidade fiscal não tenha entrado em vigor em 98, pois certamente isso tudo não teria acontecido. Agora é o momento de trabalhar e organizar as metas.” destacou o secretário de Gestão e Controle.

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