Após a análise de recursos de municípios gaúchos, o mapa definitivo do modelo de distanciamento controlado coloca 14 regiões sob bandeira vermelha, de alto risco para o coronavírus. Esta é a semana com maior número de localidades nesta classificação desde a implementação do sistema, em maio.
A definição vigora entre esta terça-feira (18) e a próxima segunda-feira (24). A informação foi divulgada pelo governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo na tarde desta segunda (17).
Taquara (uma das quatro regiões em cogestão), Uruguaiana, Guaíba, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Pelotas seguem sob bandeira vermelha.
Duas regiões, Erechim e Caxias do Sul, tiveram os recursos deferidos e voltaram para a bandeira laranja, de risco médio, nesta semana, juntando-se a Santa Maria, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul e Bagé. No total, o Estado recebeu 28 pedidos de reconsideração enviados por municípios e associações regionais.
Divulgado na sexta-feira (14), o levantamento preliminar colocava 16 regiões em bandeira vermelha e cinco em laranja.
Na última semana, entrou em vigor também a gestão compartilhada do distanciamento controlado. As regiões que não concordarem com a classificação das bandeiras podem elaborar protocolos próprios, com medidas menos restritivas à cor na qual estão classificadas, e submeter o plano ao governo estadual.
As regiões de Canoas, Novo Hamburgo, Pelotas e Taquara já tiveram os protocolos regionais habilitados. Passo Fundo também submeteu ao governo documento com medidas próprias — as regras estão em análise.
— O papel do Estado é emitir esse alerta para as próprias regiões sobre os riscos que temos: temos uma situação de estabilização de internações, mas em um patamar muito alto, porque os dados se mantêm em um nível de alerta de risco na bandeira vermelha. Até aqui, estabelecíamos de forma impositiva (os protocolos para cada bandeira) para passarmos pelo momento mais crítico que era projetado, especialmente em julho, quando parece ter sido o nosso pico. Agora, as restrições podem ser menos rígidas, com cogestão das regiões e municípios, mas o Estado mantém o alerta aos prefeitos e à sociedade sobre o nível de risco que estamos enfrentando — afirmou o governador.
Modificação das bandeiras durante os últimos meses:
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