segunda-feira, 27 de julho de 2020

Consórcio de empresas é alternativa para fomentar exportações

A formação de um consórcio de empresas do setor calçadista visando à ampliação da capacidade competitiva do produto gaúcho no mercado internacional esteve na pauta da reunião (foto) desta segunda (27) do deputado estadual Dalciso Oliveira (PSB) no Sindicato da Indústria de Calçados de Três Coroas (SICTC).
Junto com o presidente do SICTC, Joel Klippel, e alguns dos principais players do setor, o presidente da Frente Parlamentar de apoio à indústria coureiro-calçadista tratou deste assunto e também da adesão das empresas ao decreto de redução da alíquota de ICMS que ainda enfrentam muitos entraves.
Como representante do empresariado, Dalciso foi designado pelo governo gaúcho para articular e coordenar a formação do consórcio para ajudar o setor a aumentar a participação nas exportações.
— Juntos poderemos competir com mais força no mercado já que temos expertise e qualidade incontestáveis na arte do fazer calçado — argumentou
O deputado se diz empenhado em buscar de todas as formas auxiliar as empresas gaúchas a se manterem em atividade.
— O nosso setor está sangrando ainda mais neste momento de crise e de pandemia e o Estado precisa ter sensibilidade e ajudar na manutenção das empresas que tanto contribuem para a economia gaúcha — enfatizou.

Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação de Taquara retomará ações sociais na região urbana e interior


 
Preocupada com aquelas pessoas que necessitam de agasalhos e calçados no período do inverno, situação agravada este ano devido a pandemia de Covid-19 (novo coronavírus), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação de Taquara retomará no mês de agosto uma série de ações sociais, na região urbana e também no interior do município, atividades que a Administração Municipal já vinha promovendo ao longo de 2018 e 2019.

No dia 08 de agosto, um sábado, a ação social solidária será realizada no bairro Empresa, na quadra da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Willybaldo Bernardo Samrsl, o CIEP. Durante o evento, que será realizado no horário das 9h às 16h, serão seguidas todas as normas de distanciamento controlado, como o uso obrigatório de máscara e de álcool gel.

De acordo com a diretora de Desenvolvimento Social, Clarice Quadros, serão distribuídos roupas e calçados para as famílias carentes, além da realização de diversas outras atividades voltadas ao acolhimento das famílias em situação de vulnerabilidade social.

“Nosso objetivo não é apenas o de fazer a doação de roupas e calçados, mas sim o de conversar com cada uma das famílias e conhecer melhor sua realidade, suas necessidades, e auxiliá-las no cadastro dos programas sociais que desenvolvemos no município, como o Bolsa Família, o Primeira Infância Melhor (PIM), o Programa Criança Feliz (PCF), entre tantos outros”, destacou Clarice.

Durante todo o evento, os educadores sociais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), estarão realizando atividades com as crianças, adultos e idosos e também será feito o cadastro e recadastramento de pessoas incluídas no Cadastro Único, conjunto de informações utilizadas pelo Governo Federal para seleção de famílias em seus programas e benefícios sociais.

Pensando também nos moradores das localidades do interior do município, que muitas vezes não tem como se deslocar até a região urbana, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação também irá levar essa ação social solidária até a região rural.

“No dia 15 de agosto, também no horário das 9h às 16h, realizaremos uma nova ação social solidária na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Zeferino Vicente Neves Filho, na localidade do Pega Fogo, contemplando assim também os moradores daquela região do interior do município”, informou a diretora de Desenvolvimento Social de Taquara.


Taquara registra 31 novos casos de coronavírus

A Prefeitura de Taquara divulgou nesta segunda-feira (27) a atualização do boletim epidemiológico sobre a situação do coronavírus.
Foram 31 novos casos de Covid-19 confirmados, elevando para 226 o número de pessoas que contraíram o vírus.
De acordo com o documento, Taquara agora tem 112 casos ativos, 107 curados e sete óbitos.
Cinquenta e cinco casos aguardam resultado de testagem 124 suspeitas foram descartadas.

É falsa a notícia de que hospital de Igrejinha recebe recursos por morte por Covid-19

Após fake news espalhadas nas redes sociais de que o Hospital Bom Pastor (HBP), de Igrejinha, receberia R$ 18 mil por morte de paciente por coronavírus, a entidade se manifestou sobre o caso.
Em nota, o HBP alerta que muitos hospitais e municípios do Brasil vêm sendo acusados de “inventar” mortes por Covid-19 para receber tal recurso.
A casa hospitalar cita que, em nota, o Ministério da Saúde informou que não repassa verba aos estados e municípios por registro de morte pelo coronavírus. A distribuição dos recursos para o combate à pandemia é feita proporcionalmente ao número de habitantes de cada estado. Além disso, de acordo com a necessidade local, municípios que já investem recursos para média e alta complexidade têm direito a uma parcela mensal extra.
O HBP ainda fez menção à nota emitida pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, que disse desconhecer o assunto e que não há informações de que algum hospital receba verbas por óbitos pela Covid-19.
Mortes suspeitas
Caso haja suspeita, por parte do médico, de que um paciente que for a óbito pode ter Covid-19, ele deve incluir essa suspeita na declaração de óbito e coletar material biológico para realizar exame até 24 horas depois da morte.
Segundo o Cremers, após o resultado do exame, a Secretaria de Saúde do município é responsável por retificar a declaração de óbito após a conclusão dos exames. A instituição pontua, ainda, que a declaração de óbito é um “ato médico” que deve ser produzido “independentemente de qualquer interferência da instituição de saúde”.
O Ministério da Saúde publicou duas notas técnicas explicando como as declarações de óbito envolvendo Covid-19 devem ser preenchidas. A nota “Orientações para o preenchimento da Declaração de Óbito no contexto da Covid-19” diz: “se, no momento do preenchimento da DO [Declaração de Óbito], a causa da morte ainda não estiver confirmada para Covid-19, mas houver suspeição, o médico deverá registrar o termo ‘suspeita de Covid-19’”. O texto traz diversos exemplos, incluindo casos em que a presença do vírus é detectada, mas não é a causa da morte.
Já a nota “Orientações para codificação das causas de morte no contexto da Covid-19” explica outras marcações que devem estar presentes na Declaração de Óbito de um caso suspeito. O médico precisa sinalizar, por exemplo, se o cadáver já passou por teste laboratorial, indicando seu resultado.
Nas estatísticas publicadas pelo governo, mortes causadas pelo novo coronavírus só são incluídas quando há confirmação laboratorial, ou seja, casos e óbitos suspeitos não fazem parte dos números oficiais, exceto quando especificamente mencionados.

Semana Farroupilha de Canela terá programação online

A Semana Farroupilha de Canela deverá ser on-line, segundo o secretário municipal de Turismo e Cultura Ângelo Sanches. É consenso que não será possível definir uma programação aberta ao público, diante das incertezas sobre como ficarão os protocolos de segurança até setembro.
Por isso, este mês julho o curador da Semana Farroupilha, Márcio Cavalli, promoveu reunião virtual com representantes de entidades para estudar alternativas e relataram dificuldades para organizar qualquer evento presencial, a começar pelo fato de grupos de dança nem poderem ensaiar. Na ocasião, participaram da reunião: CTG Querência, Piquete de Laçadores Zezé Cardoso, Os Tapejaras, DTG Chaleira Preta (Escola Estadual Neusa Mari Pacheco), DTG Amigos Estancieiros e DTG Fogo de Chão (Escola Municipal Santa Terezinha).
— A gente não sabe como será em setembro. Muitas pessoas estarão desempregadas, tentando se recuperar, aí não tem como colocar um clima de festa em meio a tudo isso. Toda a parte artística e campeira fica prejudicada, mas vamos manter o evento como símbolo de civismo e com foco em conteúdos culturais elaborados pelo pessoal voluntário. Talvez se idealize entonação de hinos com distanciamento, mas ainda estamos analisando — diz o curador.
Com isso, a Semana Farroupilha aproveitará a estrutura dos programas online da Temporada de Inverno. Além disso, haverá atividades como palestras e oficinas pela manhã e à tarde, com foco no público estudantil. A veiculação pela internet, por um lado, proporcionará que outras pessoas prestigiem a programação.
Segundo Márcio Cavalli, o evento estava com sua grade artística contratada desde janeiro, com artistas locais e renomados, e tudo teve de ser cancelado. Diante disso, se pensou em fazer uma programação somente com músicos da cidade, mas a imprevisão sobre a duração do distanciamento social, o enxugamento de recursos e o agravamento da situação sanitária fizeram a Secretaria de Turismo e Cultura rever o evento.
— Talvez tenhamos um protocolo mais brando até setembro, mas dificilmente teremos uma atividade como os desfiles a cavalo — comenta o secretário de Turismo e Cultura Ângelo Sanches.
— O curador do evento nos passou que as entidades tradicionalistas que participam da elaboração do evento entendem o momento e se mostraram solidárias e parceiras. Neste tempo em que as pessoas se utilizam do on-line, é louvável a iniciativa de se reinventar o evento dessa forma — diz o prefeito Constantino Orsolin.

Mapa do distanciamento controlado permanece o mesmo da semana anterior

Após análise de recursos, divulgada nesta segunda-feira (27), oito regiões do Estado permanecem na bandeira vermelha. Com isso, pela primeira vez, o mapa do distanciamento controlado segue igual ao da semana anterior.
Os municípios de Taquara, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Caxias do Sul seguem classificados como de alto risco. Enquanto as demais regiões do RS estão na cor laranja, de risco médio.
As regiões de Pelotas, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Cruz Alta, Bagé e Santo Ângelo, que foram classificadas preliminarmente na cor vermelha, retornaram à laranja no mapa definitivo.
Leite admite que há uma redução do índice de isolamento social no Estado.
— Certamente não é lockdown o que nós temos — disse.
Leite também observou que 77,3% dos leitos da UTI estão ocupados no RS.
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Mesmo sob decreto que proíbe aglomeração, Parque do Trabalhador continua frequentado

Em meio ao aumento de casos do novo coronavírus em Taquara, a Prefeitura tem intensificando a fiscalização no centro, bairros, interior e parques e locais públicos para verificar o cumprimento do distanciamento social.
O Parque do Trabalhador é um dos locais que recebe a fiscalização em todos os finais de semana, já que continua sendo frequentado em desacordo com as regras e medidas de segurança que proíbem a ação. A equipe da Secretaria de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana, faz um trabalho de orientação, nos sábados e domingos, no local, acompanhados pela Brigada Militar.
Segundo o secretário da pasta, Rafael Rosa, a intenção da Administração é alertar as pessoas sobre o perigo de estar nestes espaços em tempos de pandemia.
— Não é um trabalho fácil, pois muitas pessoas ainda não entenderam a gravidade da situação e tendem a frequentar locais que estão, temporariamente, proibidos. Neste último domingo, cerca de 70 pessoas precisaram ser convidadas a saírem do parque. Conseguimos esvaziar a área, mas logo após a nossa saída, já haviam pessoas usufruindo do espaço novamente — menciona o secretário.
Segundo Rosa, as ações de orientação nos finais de semana junto ao Parque do Trabalhador, bem como fiscalizações nos comércios e prestadores de serviço e outras ações de prevenção a Covid-19, seguirão.
— Algumas pessoas alegam que a fiscalização só passou uma vez em tal estabelecimento, mas infelizmente é impossível que os fiscais consigam estar diariamente em todos os locais da cidade e interior. Bastaria uma visita do fiscal se houvesse conscientização da comunidade, se as pessoas pensassem em proteger a si mesmos e aos outros — reitera.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Ampliação da Usina de Bugres irá gerar cerca de 850 empregos em Canela

Na contramão da crise, a Companhia Estadual de Energia Elétrica Geração e Transmissão (CEEE-GT) anunciou na última semana avanços para novos investimentos na região. A Usina de Bugres, localizada em Canela, na Serra gaúcha, será ampliada e, com isso, aumentará em mais de 50% sua potência instalada.
A novidade foi divulgada pela Companhia no dia 24 de junho após encaminhar à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) documentação para obter a licença. Com o projeto básico do empreendimento, aprovado pela Aneel em maio, a capacidade da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) passará de 11,12 MW para 17,62 MW, com instalação de uma nova unidade geradora de 6,5 MW.
De acordo com o diretor de Geração do Grupo CEEE, Carlos Augusto Almeida, essa ampliação deve beneficiar aproximadamente 10 mil residências, além de impactar na geração de empregos da região.
— Serão 600 empregos diretos e cerca de 250 postos de trabalho indiretos — projeta o executivo.
A expectativa da direção da Companhia é de que as obras comecem no primeiro semestre do ano que vem. O início da operação comercial da nova máquina está previsto para 2022.
Impacto ambiental
O chefe do departamento de Expansão da CEEE-GT, o engenheiro Marcos Mello, explica que o projeto consiste basicamente na instalação de uma nova turbina e de um conduto adutor de concreto de 1,6 metro de diâmetro e de 1,2 quilômetro de extensão, que será instalado ao lado de uma adutora já existente, a qual possui uma dimensão um pouco maior, de dois metros de diâmetro.
Por isso, o impacto ambiental da obra também será minimizado, pois a faixa para a estrutura atual já é utilizada.
— A expectativa é que consigamos obter a licença em até 130 dias — analisa.
O diretor Carlos Augusto assegura que, por ser um projeto prioritário da companhia, o andamento do licenciamento será monitorado diariamente na Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado.
— A ampliação da PCH Bugres reafirma o compromisso da CEEE em gerar energia com fontes renováveis e com baixo impacto ambiental — complementa o diretor de Geração do Grupo CEEE.
Investimento de R$ 28 milhões
O investimento da obra está estimado em R$ 28 milhões e deve ser ajustado em função dos impactos da Covid-19 na economia e no valor do dólar.
— É uma obra de muita importância para a região a nível de geração de emprego, de investimento e ganho de potência — avalia o diretor de Geração, Carlos Almeida.
Sobre a Usina de Bugres
A PCH Bugres está em operação desde 1952 e se baseia na transposição entre as bacias hidrográficas do Caí para a do Sinos: a vazão do rio Santa Cruz, que corre em altitude de mais de 700 metros, é regularizada pelas barragens do Divisa, do Blang e do Salto, localizadas em São Francisco de Paula, e conduzida através de um túnel para o vale do rio Santa Maria, em Canela. A usina está situada no fundo do vale, junto à confluência dos arroios Santa Maria e Bugres.
*Com informações do jornal NH

domingo, 5 de julho de 2020

RS irá aumentar o número diário de exames que diagnosticam coronavírus ativo

O Governo do Estado ampliará o número diário de testes RT-PCR de mil para mais três mil, ou seja, serão quatro mil testes por dia, segundo anúncio do governador Eduardo Leite, nesta quinta-feira (2).
Este teste molecular para diagnóstico do coronavírus é realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen/RS) e em universidades, como a Feevale, em Novo Hamburgo, e a Unisinos, em São Leopoldo. O teste identifica o vírus no período em que ele está ativo no organismo do indivíduo. A iniciativa é uma parceira com o programa Todos pela Saúde. Segundo Leite, haverá, ainda, aumento nos grupos de testagem.
Conforme a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, o projeto contará com laboratórios fora do Estado, pois o Lacen faz em torno de mil testes.
— Em uma primeira etapa, os grupos que serão testados, na implantação do projeto, são todos os trabalhadores e residentes em ILPIs ( Instituição de Longa Permanência para Idosos), sintomáticos ou não, a partir da primeira confirmação de Covid na instituição — explica Arita.
O segundo grupo, que será incluído na ampliação, segundo Arita, são todos os trabalhadores de saúde.
— É necessário ampliar, especialmente para os contatos daquele trabalhador que estiver sintomático, ou numa unidade, ou num andar, ou em algum serviço dentro da área do estabelecimento de saúde, seja ele hospitalar, a UPA, uma unidade básica e assim sucessivamente — diz ela.
Já o terceiro grupo compreende todas as pessoas com síndrome gripal, principalmente agora no inverno, que muitas pessoas estão nesse quadro. Numa segunda etapa para este grupo, de acordo com a secretária, se pretende ampliar, através de um aplicativo chamado Dados do Bem, para todos os contatantes.
— Então, identifica alguém que foi positivo e, a partir desse aplicativo, se rastreia os seus contatos, porque isso é a forma pra gente reduzir substancialmente a transmissão do vírus e, ao mesmo tempo, conter o crescimento da curva epidêmica — conclui a secretária.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde (SES) afirmou que as testagens começam agora em julho, no entanto, ainda não liberou calendário para início de cada grupo.

Gramado ganha novas rotas de cicloturismo

Os adeptos de passeios de bicicleta ganham, nesta sexta-feira, sete rotas de cicloturismo em Gramado. Criados pela Secretaria Municipal de Turismo, os roteiros oferecem a experiência de pedalar por paisagens do interior, conhecer comunidades, moradores e sabores da gastronomia local, além de pontos praticamente não visitados por pessoas que não são da região.
Os roteiros passam pelo Parque dos Pinheiros, unidade de conservação que abriga uma das mais belas paisagens de Gramado, além das linhas Ávila, Tapera, Quinto Distrito, Ponte do Raposo, no limite de Gramado com Caxias do Sul, Rabicho, na antiga estação ferroviária, e Morro da Polenta.
Para melhor navegação e segurança durante o trajeto, cada uma das sete rotas é sinalizada com placas indicativas. Os trajetos possuem diferentes classificações, que são divididas em quatro categorias: severidade do meio, orientação do percurso, condições do terreno e intensidade do esforço físico.
A Secretaria de Turismo reforça para que, antes de sair para pedalar, os interessados avaliem suas condições de saúde, além de se alimentarem bem e se hidratarem. Outras recomendações fundamentais para uma boa experiência são consultar as condições meteorológicas, levar documentos pessoais, água e alimentos para durante o passeio, celular carregado e carregador, e avisar alguém sobre seu roteiro antes de sair, por ser uma medida essencial em casos de emergência.
SEGURANÇA
O uso de equipamentos e vestimentas adequadas também fará parte da experiência: capacete, óculos, luvas, tênis leve ou sapatilha de ciclismo, bermudas ou calças térmicas, camiseta leve e jaqueta corta vento auxiliam para o visitante conseguir percorrer o trajeto.

Região de Taquara salta da bandeira amarela para vermelha no mapa do Distanciamento Controlado

Com a piora nos indicadores de propagação da Covid-19 e da ocupação de leitos, o mapa do Rio Grande do Sul pode ficar ainda mais vermelho. A atualização preliminar da 9ª rodada do Distanciamento Controlado indica que 10 regiões estão com risco alto, por isso, receberam bandeira vermelha.
Embora representem metade das 20 regiões usadas no modelo, somam 73,4% da população gaúcha (8.310.854 habitantes). Na rodada anterior, eram seis regiões, que representavam 46,1% dos gaúchos. As bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira (6/7).
As outras 10 regiões ficaram com laranja (risco médio). O Estado segue sem registro de bandeira preta (risco altíssimo), mas, pela primeira vez, nenhuma região foi classificada em amarelo (risco baixo).
O mapa preliminar da 9ª rodada foi divulgado pelo governo no fim da tarde desta sexta-feira (3/7) e está disponível aqui. No prazo de 36 horas após a publicação do mapa preliminar, que se encerra às 6h de domingo (5/7), os municípios que quiserem apresentar recursos sobre as classificações podem preencher o formulário neste link. Aqueles que se enquadrarem na Regra 0-0 e podem adotar protocolos de bandeira laranja não precisam protocolar recurso.
Na segunda-feira (6/7), o Gabinete de Crise analisará os dados enviados e rodará o mapa novamente e, à tarde, divulgará as bandeiras definitivas, que serão vigentes de 7 a 13 de julho.
Conforme a análise preliminar, seis regiões tiveram piora na classificação final e, portanto, terão maiores restrições de suas atividades.Taquara registrou a mudança mais drástica: a região estava com bandeira amarela e passou direto para vermelho. Palmeira das Missões, Pelotas, Erechim e Caxias do Sul, que estavam com bandeira laranja, também migraram para vermelha. Bagé, que estavam em amarelo, foi para laranja.
Cinco regiões permaneceram sem alteração. Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo e Canoas, por terem sido classificadas em vermelho pelo menos duas vezes no período de 21 dias, mesmo que apresentassem melhora nos dados, não poderiam ter regressão no nível de restrição, com isso, seguem com bandeira vermelha. Passo Fundo não apresentou melhora nem piora no cálculo dos indicadores e permanece com vermelha.
A única região que apresentou redução de risco foi Santo Ângelo, passando de vermelho para laranja. As demais regiões não tiveram alteração na sua bandeira final e permanecem com bandeira laranja.

Taquara
Pressionada pela situação da Macrorregião Metropolitana, a região de Taquara obteve bandeira vermelha nesta rodada. O salto de situação de bandeira amarela para vermelha se deve, principalmente, pelo fato de a região ter tido aumento nas hospitalizações confirmadas para Covid-19.
Esta elevação fez com que três indicadores da região, de hospitalizações registradas, hospitalizações a cada 100 mil habitantes e de projeção de óbitos passassem de bandeiras amarelas para preta, laranja e vermelha, respectivamente. Além disso, nas últimas atualizações, a região já alcançava classificações de risco alto (laranja), mas tinha o benefício de retroceder para a bandeira amarela por não registrar mais de três hospitalizações registradas confirmadas para Covid-19 nos 14 dias anteriores ao levantamento.
O aumento no número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 variou de 2 para 6 hospitalizações. Apesar de que os indicadores de avanço da doença não sejam tão expressivos como nas demais regiões metropolitanas, a situação é deteriorada pela macrorregião a que está inserida.
Por fim, os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos sobre a População apresentaram agravamento entre as duas semanas. Observando o indicador da razão entre casos ativos na última semana e recuperados no início da semana (50 dias anteriores), verifica-se um elevado crescimento – com a região de Taquara obtendo o maior valor entre todas as regiões.
Em suas redes sociais, o prefeito de Taquara, Tito Livio Jaeger Filho, disse que o município irá recorrer da decisão do Governo do RS, já que, segundo ele, “a capacidade hospitalar está intacta”.
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Regra 0-0
Dos 307 municípios que compõem as áreas com bandeira vermelha, 177 cidades não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento. Por isso, eles se adequam à chamada “Regra 0-0” e podem adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.
Basta que mantenham atualizados os registros nos sistemas oficiais e adotem, por meio de decreto, regulamento próprio, com protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja. São 998.869 pessoas (8,8% do total do RS) que estão nesta condição.
Clique aqui e confira a lista de municípios que poderá aplicar protocolos da bandeira laranja, mesmo em região com classificação vermelha.
Trava de segurança
A região de Passo Fundo, se mantida com bandeira vermelha após o período de recursos da 9ª rodada, estará inserida na trava de segurança prevista no Distanciamento Controlado, que tem objetivo de garantir a segurança da população da região.
A regra determina que regiões classificadas em vermelho por dois períodos consecutivos ou alternados dentro do prazo de 21 dias tenham de ficar duas semanas consecutivas com bandeira vermelha mesmo que os indicadores regionais apontem para restrições menos severas.
Para que as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Capão da Canoa, que já estão cumprindo a determinação nesta rodada, e Passo Fundo, caso se enquadre na trava, recebam bandeira menos restritiva, elas deverão ficar pelo menos duas rodadas com redução de cor para sair da bandeira vermelha.
PRINCIPAIS DADOS DA 9ª RODADA
• O número de novos registros de hospitalizações Síndrome Respiratório Aguda Grave (SRAG) de confirmados Covid-19 aumentou 19% entre as duas últimas semanas (611 para 729);
• O número de internados em UTI por SRAG aumentou 27% no Estado entre as duas últimas quintas-feiras (459 para 582);
• O número de internados em leitos clínicos com Covid-19 no RS aumentou 16% entre as duas últimas quintas-feiras (478 para 554);
• O número de internados em leitos de UTI com Covid-19 no RS aumentou 36% entre as duas últimas quintas-feiras (307 para 418);
• O número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 no RS aumentou 5% entre as duas últimas quintas-feiras (de 624 para 653);
• O número de óbitos por Covid-19 aumentou 15% entre as duas últimas quintas-feiras (de 120 para 138);
• As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (227), Novo Hamburgo (91) Caxias do Sul (83), Passo Fundo (69) e Canoas (64).
SITUAÇÃO GERAL DA 9ª RODADA
O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19, nos últimos sete dias, comparado com a semana anterior, apresentou aumento de 19%, passando de 611 para 729. O número de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceu 27%, passando de 459 para 582. O mesmo se observa com o número de internados em leitos clínicos para Covid-19, que passou de 478 para 554 internações – crescimento de 16%. Para as internações em UTI confirmadas para Covid-19, o aumento foi de 36%, passando de 307 para 418.
O agravamento também é observado no número de casos ativos na última semana, que chegou a 4.281, frente aos 3.340 da semana anterior. Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres no último dia, o número subiu de 624 para 653, com a abertura de 80 leitos ao longo da semana.
O agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada ocupado por pacientes Covid-19), mensurada no Estado como um todo, segue em ritmo acelerado, sinalizando elevada preocupação. Na rodada anterior o indicador obteve bandeira vermelha e, nesta semana, a mensuração ficou próxima de ser definida como bandeira preta.
Este indicador nos permite acompanhar a capacidade de resposta da rede hospitalar para atender a população que necessita de atendimento neste nível de atenção. No entanto, é um indicador que também está diretamente relacionado ao avanço da doença no Estado, uma vez que quanto maior o número de casos ativos, maior o número de pacientes que necessitarão de atendimento hospitalar e maior o risco de pressão no sistema de saúde.
Mesmo com todas as ações de ampliação de leitos de UTI no Estado, o avanço na evolução da Covid-19 sinaliza risco alto de pressão ao sistema de saúde e a necessidade de se ampliar ainda mais a conscientização da população em seguir os protocolos de distanciamento, a fim de que seja possível seguir nas ações de ampliação da rede e, principalmente, para continuar garantindo o acesso adequado do paciente aos leitos hospitalares e de UTI no tempo oportuno.
MUDANÇAS REGIONAIS DA 9ª RODADA
MACRORREGIÃO METROPOLITANA
Após a definição de bandeira vermelha na última rodada para quatro das cinco regiões Covid da Macrorregião Metropolitana, a situação de agravamento permaneceu, reflexo do tempo necessário entre ações de maiores restrições à circulação e a diminuição das hospitalizações. Nesta semana, a região de Taquara, que era beneficiada com a trava de até três hospitalizações nos últimos 14 dias, apresentou situação de bandeira vermelha, pois além da pressão advinda do agravamento na macrorregião, apresentou piora em seus indicadores regionais. Assim, toda a macrorregião metropolitana obteve apuração de bandeira vermelha.
Com as hospitalizações e ocupação de leitos clínicos e de UTI para confirmados Covid-19 aumentando, a macrorregião metropolitana atingiu a totalidade em bandeira vermelha. Os números de internados por SRAG em UTI, de pacientes Covid-19 em leitos clínicos (confirmados) e de pacientes Covid-19 em leitos de UTI (confirmados) tiveram aumentos entre as duas semanas.
Com relação a SRAG, enquanto há sete dias atrás havia 250 internados, a quantidade de pacientes subiu 36% passando para 339. No caso de leitos clínicos, o número de pacientes passou de 284 para 333, um aumento de 17%. E com relação aos internados por Covid-19 em leitos de UTI, o aumento foi de 39%, passando de 179 para 248 pacientes.
Além dos indicadores que mensuram a velocidade do avanço na macrorregião, os relacionados a capacidade de atendimento também se agravaram. Enquanto na semana passada havia 1,46 leito de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana o indicador passou para 1,05.
No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verifica-se uma pequena redução no número de leitos de UTI livres para atender Covid-19, passando de 262 para 260.
Com isso, enquanto o indicador de internados por SRAG obteve bandeira vermelha, a de pacientes Covid-19 em leitos de UTI e de capacidade de atendimento, mensuradas pela macrorregião, obtiveram bandeira preta.
Porto Alegre
Além da situação agravada pelos indicadores mensurados pela macrorregião, o número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registrado nos últimos sete dias apresentou crescimento de 11% entre as duas semanas, passando de 204 para 227. Com isso, o indicador apresentou melhora entre as duas análises, passando de bandeira preta para laranja. Porém, destaca-se que a quantidade de novas hospitalizações em proporção da população ainda é elevada, refletindo na bandeira preta para o indicador de incidência na região.
Ainda se observa crescimento em outros três indicadores de avanço da doença. O número de internados em UTI por SRAG no último dia variou de 163 para 225 entre as duas semanas. O indicador de internados em UTI confirmados para Covid-19 cresceu 37%, passando de 124 para 170. Por último, o indicador de internados em leitos clínicos Covid-19 variou de 196 para 219.
O indicador que mede o Estágio da Evolução, resultante da razão entre ativos e recuperados obteve leve melhora, passando para avaliação de risco médio (laranja). O de Projeções de Óbitos e de hospitalizações em relação a 100 mil habitantes, na última semana, se manteve em avaliação de risco máximo (preta).
Canoas
A região de Canoas é a que obteve a maior média ponderada entre todas regiões Covid, em valor de 2,14. Os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 cresceram 56% entre as duas semanas, passando de 41 para 64 hospitalizações. O avanço acompanha a tendência que levou a região à bandeira vermelha há duas semanas, pois se trata da velocidade do avanço da pandemia e dos efeitos que podem permanecer por mais semanas.
Da mesma forma, na região o número de internados em UTI por SRAG no último dia passou de 31 para 42 entre as duas semanas. Para o indicador de internados em UTI confirmados para Covid-19, o crescimento foi de 68%, variando de 19 para 32 Com relação ao número de pacientes Covid-19 em leitos clínicos, o aumento foi de 9,5%, (de 42 para 46 internados).
Na razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana, o indicador se manteve em bandeira preta. No caso do número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes, o indicador se manteve em bandeira preta, com a razão passando de 5,17 para 8,07.
Novo Hamburgo
A manutenção de bandeira vermelha também é observada na região de Novo Hamburgo. Comparativamente às outras semanas, verificou-se uma aceleração no registro de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias. Enquanto na semana anterior havia ocorrido 71 registros, nesta semana foram 91 (aumento de 28%). A dimensão das hospitalizações, quando comparada por 100 mil habitantes, é bastante elevada, sendo a de maior valor entre todas as regiões Covid-19, indicando alta prevalência na região. Com isso, os indicadores de Estágio da Evolução e de Incidência de Novos Casos sobre a População, que são mensurados com base na região, todos apresentam bandeira preta.
A ocupação de leitos clínicos e de UTI, para SRAG ou confirmados para Covid-19, tiveram aumentos entre as duas semanas, contribuindo com o agravamento dos indicadores da macrorregião. O indicador de internados em leitos clínicos cresceu 86% (de 28 para 52), apontando para um possível aumento em ocupação de leitos de UTI nos próximos dias.
Capão da Canoa
Também sobre efeito do agravamento na Macrorregião Metropolitana, a região de Capão da Canoa apresentou crescimento em três variáveis utilizadas para mensurar o avanço da doença. As hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias na região passou de 21 para 23 entre as duas semanas.
Apesar da redução na ocupação de leitos clínicos em 23,5% (de 17 para 13), ocorreram aumentos no número de internados em UTI confirmados para Covid-19 e por SRAG.
Os três indicadores de Estágio da Evolução e de Incidência de Novos Casos sobre a População apresentaram situação de bandeira preta, demonstrando a gravidade tanto da macro quanto da região em si.
MACRORREGIÃO NORTE
A macrorregião norte manteve a situação de piora nos indicadores que vinha sinalizando desde a última semana. Com o agravamento da Capacidade de Atendimento no Estado, que avalia o quantitativo de leitos de UTI livres sobre leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, dos indicadores de internados em leitos clínicos e UTI por Covid-19 e da Capacidade de Atendimento na macrorregião, as regiões de Palmeira das Missões, Erechim e Passo Fundo obtiveram bandeira final vermelha.
Na última rodada de avaliação, as três regiões já haviam obtido situação de bandeira vermelha. Entretanto, após as análises de recursos, o Gabinete de Crise reverteu a situação de bandeira vermelha para as regiões de Erechim e de Palmeira das Missões, pois a média ponderada estava muito próxima do ponto de corte que define entre bandeiras laranja ou vermelha e os indicadores não apontavam ainda para situações de risco mais elevado.
Com relação as variáveis mensuradas para os indicadores de propagação da doença e da capacidade de atendimento, verifica-se a deterioração na região. As hospitalizações e as ocupações de leitos clínicos e de UTI para confirmados Covid-19 seguem aumentando.
O número de hospitalizações confirmadas para Covid-19, registradas nos últimos sete dias, passou de 76 para 112 entre as duas semanas, crescimento de 47,4%. Para os internados em leitos clínicos e internados em UTI, confirmados para Covid-19, os aumentos foram de 29% e 22%, respectivamente (de 59 para 76 e de 36 para 44). No caso de internados por SRAG em UTI, ocorreu uma redução no quantitativo, variando de 60 para 59.
Nas três regiões Covid-19 da macrorregião Norte, o aumento das hospitalizações afetou diretamente os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos Sobre a População. As três regiões obtiveram bandeira preta nos dois indicadores de Incidência.
O indicador relacionado à capacidade do sistema de saúde apresentou uma melhora. Enquanto na semana passada havia 1,78 leito de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana o indicador passou para 2,09, mesmo que a bandeira do indicador tenha se mantido a mesma entre as duas semanas – vermelha. Também favorável, a mudança da capacidade de atendimento teve redução no indicador, com a bandeira alterada de laranja para amarela. No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verificou-se o aumento dos leitos livres, passando de 64 para 92.
Palmeira das Missões
A região de Palmeira das Missões volta a ter classificação de alto risco. O número de casos ativos pela doença na última semana seguiu em crescimento, passando de 193 registros para 237 entre as duas semanas. Este critério, que comparado com os casos recuperados nos 50 dias anteriores, recebeu novamente a bandeira preta.
A região registrou um aumento de 80% nas hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos 7 dias entre as duas semanas, passando de 15 hospitalizações para 27. Os casos de internação em UTI por síndromes respiratórias agudas graves tiveram crescimento de 67%, já que agora são 10 pacientes, ao passo que há uma semana eram 6 casos. No caso das internações confirmadas para Covid-19 em leitos clínicos e de UTI, observou-se crescimento em ambas, principalmente para UTI, com o número de internados passando de 1 para 8 pacientes.
O aumento das hospitalizações afetou diretamente os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos Sobre a População, com os três obtendo bandeira preta.
Já no indicador que apura o número de internados por Covid-19 no último dia do levantamento, Palmeira das Missões teve um salto de seis para nove pacientes. Com o aumento das ocupações em leitos de UTI, a região reduziu o número de leitos de UTI livres para atender Covid-19 de 23 para 17 leitos.
Erechim
Sem conseguir reduzir o número de internados por Covid-19 em UTI de uma semana para outra (continuou com seis pacientes), os municípios que integram a região de Erechim tiveram uma redução de 8 para 6 casos por SRAG em leitos de tratamento intensivo. Além disso, a região teve 11 pessoas internadas por Covid-19 no último dia do levantamento, um aumento de 1 paciente com relação à semana anterior. Porém, no caso de hospitalizações registradas para Covid-19 nos últimos 7 dias, entre as duas semanas, a região teve um aumento de 60%, passando de 10 para 16 hospitalizações na semana.
No caso dos indicadores de incidência de novos casos sobre a população, a região obteve os dois mensurados como bandeira preta, com aumento em seus valores. O acréscimo nas hospitalizações impactou diretamente o indicador sobre 100 mil habitantes, atingindo situação de bandeira preta.
Ao mesmo tempo, Erechim aumentou de 14 para 27 a disponibilidade de leitos de UTI livres, objetivando ter capacidade para atendimento à saúde.
Passo Fundo
Com o quadro se agravando, embora em velocidade não tão intensa, a região de Passo Fundo permanece na bandeira vermelha ao atingir 69 registros de hospitalizações Covid-19 na última semana – aumento de 35% em relação à semana anterior. A mesma situação se verificou para o número de internados em leitos clínicos com Covid-19, que passou de 40 para 55 pessoas.
Embora tenha aumentado o número de leitos de UTI livres, que subiu de 27 para 48 unidades, a razão do número de leitos de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por pacientes Covid-19 apresentou o patamar de 2,09, o que coloca a região em bandeira vermelha nesse indicador.
Passo Fundo e municípios próximos somaram 457 casos ativos na última semana frente a 771 casos recuperados nos 50 dias antes do início da semana, colocando a região em bandeira vermelha nesse indicador. Aliado a isso, no quesito de óbitos a região apresentou bandeira preta, uma vez que as 12 mortes apresentadas ao longo da semana, quando projetadas, apontam o valor de 17,9.
Caxias do Sul
A região de Caxias do Sul retorna para situação de bandeira vermelha. Dos indicadores de velocidade do avanço, o de hospitalizações confirmadas para Covid-19 entre as duas semanas e o de pacientes Covid-19 em leitos de UTI no último dia tiveram deterioração do quadro, obtendo bandeiras laranja e preta, respectivamente.
A região segue agravada pelos dois indicadores de Incidência de Novos Casos sobre a População, pela Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid-19, pelo impacto da bandeira vermelha no indicador de Capacidade de Atendimento mensurada pelo Estado como um todo.
Conforme destacado, o indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos 7 dias aumentou 9% entre as duas semanas, passando de 76 na semana anterior para 83 na atual. Porém, mesmo que o avanço da doença tenha reduzido na velocidade, o número de internados por SRAG em UTI (de 62 para 78), o número de internados em leitos clínicos Covid-19 (de 57 para 59) e de internados em leitos de UTI Covid-19 (de 40 para 59) cresceram.
Os indicadores de incidência de novos casos sobre a população – “hospitalizações confirmadas para Covid-19 em relação à população” e “Projeção de óbitos em relação à população” mantiveram situação de maior risco: bandeira preta em ambos, com elevação nos dois valores.
Por fim, o indicador de leitos de UTI livres dividido pelo de leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, atingiu situação de bandeira preta (com 1,42 leitos de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid-19 na região). Este indicador sinaliza para um aumento na ocupação de leitos de UTI por pacientes Covid-19, mesmo que a região tenha aumentado o número de leitos de UTI livres no último dia entre as duas semanas (de 75 para 84).
Pelotas
A região de Pelotas atinge pela primeira vez a situação de bandeira vermelha. Dos indicadores de velocidade do avanço da macrorregião, o de hospitalizações confirmadas para Covid-19 entre as duas semanas e o de pacientes Covid-19 em leitos de UTI no último dia obtiveram bandeira preta nesta semana.
A quantidade de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos 7 dias, na região, aumentou 144% entre as duas semanas, passando de 9 na semana anterior para 22 na atual. O número de internados por SRAG em UTI (de 13 para 17), o número de internados em leitos clínicos Covid-19 (de 8 para 12) e de internados em leitos de UTI Covid-19 (de 9 para 15) cresceram na macrorregião.
Com o aumento no número de casos e de hospitalizações, a região segue agravada pelos indicadores de estágio da evolução na região e de Incidência de Novos Casos sobre a População. A Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid-19, pelo
impacto da bandeira vermelha no indicador de Capacidade de Atendimento mensurada pelo Estado como um todo, foram fatores que contribuíram para a elevação de risco na região.
Portanto, o indicador de leitos de UTI livres divido pelos leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, atingiu situação de bandeira laranja (com 2,71 leitos de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid-19 na região).
PIORA EM BAGÉ
Agravada pela piora nos indicadores da macrorregião, a região de Bagé atinge novamente situação de bandeira laranja. Apesar de que os indicadores da região de hospitalizações registradas confirmadas para Covid-19, de estágio da evolução na região e de incidência sobre novos casos sobre a população não tenham nenhuma atingido bandeira vermelha, observou-se também uma alteração de bandeiras de amarela para laranja entre as semanas.
A região apresentou um aumento no número de casos ativos na última semana, passando de 5 para 16 casos. O número de internados em UTI por SRAG aumentou de 2 pacientes para 5. Nos indicadores de internados Covid-19 em leitos clínicos e UTI, a situação foi de pequena alteração.
MELHORA EM SANTO ÂNGELO
Após uma semana em situação de bandeira vermelha, a região de Santo Ângelo teve seu grau de risco diminuído, voltando a classificação de bandeira laranja, uma vez que melhoraram os indicadores em termos de ocupação e de leitos de UTI livre por pacientes Covid-19.
Pelos números da última sexta-feira, a região reduziu o número de hospitalizações registradas para Covid-19 nos últimos 7 dias em 21%, passando de 19 para 15 entre as duas semanas. A ocupação de UTIs por pacientes SRAG aumentou de 6 para 8 pacientes, mas o número de internados em leitos clínicos e em UTI, confirmados para Covid-19, reduziram (de 11 para 9 e de 4 para 1, respectivamente). A capacidade de atendimento da macrorregião é também um dos fatores positivos, apresentando bandeira amarela nos indicadores de Capacidade de Atendimento e de Mudança da Capacidade de Atendimento.
ENTENDA O DISTANCIAMENTO CONTROLADO
Com base em evidências científicas e análise de dados, o modelo de Distanciamento Controlado – que está oficialmente em vigor desde 10 de maio, com o Decreto 55.240 – tem o objetivo de equilibrar a prioridade de preservação da vida com uma retomada econômica responsável em todo o Rio Grande do Sul.
Para isso, o governo dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determinou a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.
Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (médio), vermelha (alto) ou preta (altíssimo).O monitoramento dos indicadores de risco é semanal.