Foto: Magda Rabie
Produtores Omar e Sérgio
e o diretor de Agricultura, Adair Flesch
Uma plantação de soja numa das localidades mais bonitas de Taquara, na Picada Francesa,chamou a atenção da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária. Até o momento, não se sabia da existência do cultivo deste produto no Município, o que foi uma surpresa para todos como conta o secretário responsável pela pasta, Dircinei Antonelo.
“Estamos em contato direto com os sindicatos rurais e agricultores taquarenses, achamos que esta plantação de soja é pioneira no Município, pois nunca tivemos ciência do cultivo deste grão. Além disso é uma plantação muito bonita, muito bem cuidada, que, prevemos, dará um grande lucro ao produtor”, revela Antonelo.
A área de terra é de propriedade do senhor Sérgio Schein, “filho da Picada Francesa”. São 57 hectares, que como ele diz, “passou de vô pra neto”. “Meu pai criava búfalos e éramos donos de uma extensão ainda maior. Com o falecimento dele assumi as terras, mas não sabia que ramo seguir, criar gado, criar búfalos ou plantar. Amadureci as ideias e hoje tenho o Omar como arrendatário, um filho de agricultores assim como eu, a gente conhece a terra e estamos satisfeitos pelo que está se mostrando”, observa Schein.
A plantação de soja é cultivada, numa extensão de 22 hectares, arrendada ao produtor, Omar Antônio Binz, de Igrejinha. “Em 1993, vim de Chapada praIgrejinha, lá trabalhei 11 anos numa lavoura. Em Igrejinha coloquei uma oficina mecânica e plantei cinco anos soja em sociedade com um amigo, mas a terra não era muito boa, então encontrei esta propriedade, esperei três anos até que ficou sem arrendatário”, menciona. “Quando eu bati palma lá embaixo na porteira que estava fechada, ele (Sérgio) gritou, é este homem que eu quero falar”, lembrou Omar, da conversa que cerrou o negócio.
É o segundo ano que haverá colheita de soja. “No primeiro ano não é tão bom o cultivo, não produz o esperado, pois a terra tem que estar bem tratada. Mas este ano será muito bom. Pretendo colher 50 sacos por hectare”, revela o produtor que já tem colocação para o seu produto que será vendido a uma multinacional de Canoas.
No inverno, época imprópria para o cultivo de soja, produzida de outubro a dezembro, Omar aproveita para plantar aveia branca e preta. “Colhemos 70 sacos de aveia”, destaca. Assim como os produtores Sérgio e Omar, Taquara tem o privilégio de ter grandes propriedades rurais cuidadas por mãos que ajudam o desenvolvimento do Município, auxiliando o sustento da economia local.
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