sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sucesso no Feirão da melancia em Parobé




Parobé registra aumento de 20% em vendas de melancia


Encerrado neste domingo, o 6º Feirão de Melancia de Parobé registrou um incremento de 20% nas vendas na comparação com a edição do ano passado. Foram cerca de 95 toneladas da fruta comercializadas durante os dez dias de programação na Rua Coberta da Praça 1º de Maio, o que representa cerca de 80% da produção total do município.


O volume de negócios superou as expectativas mais otimistas da organização. “Nossa feira definitivamente se tornou regional, a prova é que, além do prestígio da comunidade local, contamos com grande número de visitantes do Vale do Sinos, Encosta da Serra e Região das Hortênsias”, avaliou Roberto Santana Jr., titular da Secretaria Municipal da Agricultura, que esteve à frente do evento.



Os momentos de maior afluência de público se registraram nos dois domingos, como aconteceu neste dia 22, quando a organização teve que estender o funcionamento da feira além do horário previsto devido à visitação intensa. “Nenhum produtor levou melancia de volta para casa, todos venderam tudo”, comemorou Santana, explicando que as últimas unidades saíram em forma de leilão em favor do hospital São Francisco de Assis.


O titular da Agricultura parobeense atribuiu o êxito do Feirão da Melancia a uma série de fatores, a começar pela fama de alta qualidade da produção do município, aliada à data favorável, em que não há concorrência com outros eventos na região. “Com isso, tivemos uma ampla divulgação na imprensa, e o pessoal compareceu em peso”, ressaltou.


Além de frutas inteiras e fatiadas, também fizeram sucesso os diversos derivados oferecidos aos visitantes, como o milk shake e sorvete à base de melancia. Não foi diferente com outros produtos coloniais, como a espiga de milho, que registrou saída de 4.300 unidades, fazendo a alegria dos expositores em geral.
Foi o caso de Pedro Ferreira, que cultiva melancias na sua propriedade em Funil, no interior do município. Só no último dia da feira, ele vendeu mais de quinhentas unidades da fruta. “Com a Prefeitura apoiando, vale a pena continuar apostando nessa atividade”, explicou. Segundo ele, parte da produção ainda está na roça, mas ele não prevê dificuldade de colocação, seja na venda em mercados locais, seja na entrega em domicílio.
Carlos Abreu, morador de Areia Branca, calcula uma venda superior a oito toneladas em sua banca durante a feira. Ele atribui boa parte do sucesso da promoção à capacidade inventiva dos expositores, que todos os anos agregam novas opções de produtos aos visitantes. Segundo ele, tanto vale a pena plantar melancia que já está na hora de pensar na modernização do negócio. Ele cita como exemplo a irrigação, que seria uma forma de trazer maiores garantias aos produtores, para que não fiquem à mercê das adversidades climáticas, como aconteceu nesta safra, devido à seca.


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