quarta-feira, 6 de maio de 2009

Parobé é referência em comunidades terapêuticas no estado.

Problema que a cada ano se agrava em todos os estados brasileiros, o uso de drogas ilícitas, principalmente o crack, esta afetando a vida de muitos jovens, adultos e até crianças. Para sair da dependência dessas substâncias, muitas pessoas procuram a CT (comunidade terapêutica), para receber tratamento. O município de Parobé conta com duas, que agora prestarão serviço para 41 cidades do Rio Grande do Sul através do सुस
A CT Criar Vitória e a CT Vida Plena, do município de Parobé inscreveram projetos para o estado, conforme a portaria 430/2008, para receber e atender dependentes químicos através dos SUS. Em reunião no mês de Abril, foi anunciando que ambos os projetos foram aprovados, e que as duas comunidades terapêuticas irão atender a 2º Coordenadoria Regional de Saúde, formada pelo Vale do Paranhana, Vale do Caí, Região Carbonífera, Região Costa Doce Sul e Norte.
Para a Secretária Municipal de Saúde de Parobé, Andréa Cristiane Eismann, a escolha dessas duas comunidades representa qualidade no serviço prestado “Temos que parabenizar seus administradores. A dependência química é um assunto muito delicado, que muitas famílias vêm enfrentando atualmente. Não é fácil sair do vício da droga, o atendimento em clínicas particulares é caro, e esse convênio com SUS vai ajudar muitas pessoas” destaca a secretária.
Número de vagas ainda não esta definido.

Juntas as duas comunidades terapêuticas de Parobé atendem hoje 105 pessoas, a maioria delas internadas por causa do uso do crack, como explica Adilson Rodrigues, presidente do CT Criar Vitória “o craque virou um epidemia, é uma droga que no início é barata, mas depois com o vício, se torna cara. Ela acaba com a mente e o corpo de quem a consome” explica Adilson, que lembra que para abandonar o uso de qualquer droga é preciso passar por todas as etapas do tratamento terapêutico.
No CT Plena Vida, que fica no bairro Sanga Funda, várias atividades são realizadas durante o tratamento dos dependentes químicos, que dura seis meses. “Realizamos Reiki, Yoga, atividades esportivas e atendimento psicológico e psiquiátrico. Já temos uma planta para construir um novo centro, ele será o primeiro dentro das normas da ANVISA em todo Brasil” disse Paulo Assis Dai Prá, diretor executivo do CT Plena Vida.
O número de vagas pelo SUS será definido neste mês. Informações podem ser obtidas através da Secretaria da Saúde, pelo telefone 3953- 1098.

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